O último domingo, 8 de novembro de 2009, dificilmente sairá da cabeça dos palmeirenses. Foi nesta data em que Carlos Eugênio Símon praticamente decidiu o campeonato brasileiro de 2009 anulando gol legalíssimo, legítimo de Obina. Esta não foi a primeira vez em que esse cidadão erra escancaradamente em partidas cruciais e infelizmente, não será a última.
Carlos Eugênio Símon é um daqueles seres do mundo do futebol, abençoados pelo respaldo do além, pessoas como ele, sabe-se lá por que, são sempre protegidas e quase nunca, sofrem as devidas consequências pelas série de erros que comete, quase que tradicionalmente. Estou com Beluzzo e não abro, o presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras estava sim, muito exaltado e em hora oportuna ou não, falou a verdade, nada mais que a verdade.
O curioso desse caso que hoje, uma semana depois, ainda me assombra é que o larápio foi de imediato afastado do Campeonato Brasileiro, uma punição deveras severa, afinal, faltam quatro partidas, é, eu disse quatro. Um sujeito entra em campo pra fazer justiça já que é essa a função de um juiz, compromete toda a tabela do principal campeonato do país, prejudicando o até então líder e beneficiando o até então rebaixado Fluminense e pega 4 jogos de geladeira? É duro de engolir. Aí, por outro lado, Beluzzo pode ser suspenso por seis anos, anos e não jogos. O único detalhe é que Beluzzo, junto com milhares de torcedores do Palmeiras, compõe o grupo de vítimas, enquanto o único culpado: Carlos Eugênio Símon, foi vergonhosamente acobertado.
Em 2010, o Palmeiras, graças ao larapiador gaúcho, tem chances até de não ir à Libertadores, enquanto o mão leve, já garantiu passagem para a Copa do Mundo na África. Assim é a vida, nem sempre as coisas são como deveriam. Obrigado Símon, por mostrar pessoalmente que a justiça é falha, e o pior, completamente injusta. Era pra ter sido tudo diferente, bastava um pouco de caráter ou vergonha na cara e o Palmeiras sairia do Maraca como líder, mas não. O representante brasileiro na última e nas próximas Copas não preza muito por esse tipo de conduta, talvez Símon tenha faltado nas aulas de ética.
Ética aliás, que é um conceito muito curioso. De acordo com muitos, foi isso o que faltou a Luis Gonzaga Beluzzo em uma entrevista que incita a violência, pera lá, quem incitou a violência foi o senhor Eugênio, que deve sim, ele, responder pelos seus atos. Não foi o nosso presidente quem estava lá, dentro da área, de frente pro lance e anulou o gol baseado em nenhum argumento, mas Símon, que mais uma vez, fodeu todo o campeonato e saiu impune.
Crédito: Nelson Almeida/UOL
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