Dossiê com diversas irregularidades seria o pivô da crise no esporte pindense.
Faltam menos de 500 dias para o pontapé inicial da Copa do Mundo de 2014,
e depois disso, tem mais; vem aí os Jogos Olímpicos de 2016.
Tratam-se dos dois maiores eventos do mundo,
e ambos serão realizados no Brasil.
Nosso país, que sempre respirou esporte,
nunca respeitou tanto esse setor,
nunca em sua história, dedicou tanta atenção à essa área...
O esporte, felizmente, vive sua era.
Está sob o holofote do mundo inteiro, e com isso,
a tendência é crescer.
A maré é favorável, mas lamentavelmente,
existem aqueles que teimam em só remar contra.
Pindamonhangaba,
que despediu-se de 2012 na condição de potência esportiva,
viu sua realidade mudar; rápida e abruptamente.
A política, que historicamente,
sempre andou de mãos dadas com o esporte,
nesse caso, dedica a ele, indiferença.
Pelo menos é essa a impressão...
Conquistas históricas, nas mais diversas modalidades,
tudo isso, de repente, tende a virar apenas lembrança.
A administração municipal, de fato,
precisa concertar os estragos da última gestão.
Mas venhamos e convenhamos, bom senso é sempre bem-vindo!
Um dossiê dá conta de inúmeras irregularidades no FAEP -
Fundo de Apoio ao Esporte de Pindamonhangaba,
e cada falcatrua deve sim, ser investigada e cortada, na raiz,
mas generalizar as coisas, só faz a situação piorar.
Os resultados foram expressivos, e é desesperador pensar que,
de uma hora para a outra, tudo escorrerá pelo ralo.
Eu não estou falando sem fundamento, como, aliás, muitos vem fazendo.
A polêmica de Pindamonhangaba é caso sério;
é exceção no cenário nacional.
Quando a maioria avassaladora abre as portas para o esporte,
nosso município, que já tinha todo um trabalho desenvolvido,
parece fadado ao retrocesso.
O esporte pode não representar nada para algumas pessoas,
mas nessa questão, não se discute o gosto.
Discute-se a obrigação do poder público.
O esporte contribui para o desenvolvimento humano e bem-estar da sociedade,
e quem está dizendo isso não sou eu; é a ONU.
Que me perdoem os extremistas de plantão,
mas incentivar o esporte não consiste em construir obras imponentes.
Incentivar a prática esportiva passa obrigatoriamente, pelo atleta de elite.
Nenhuma criança sonha em ser como o Zequinha,
ela sonha com o ídolo, sonha com Ronaldos, Romários e tantos outros.
O trabalho na base é fundamental,
mas obviamente, em conjunto com o alto rendimento.
É uma grande engrenagem, não adianta querer desenvolver um e ignorar o outro.
E o que falar do circo que se montou ao redor dos atletas de fora?!
Isso beira o absurdo. É o amadorismo falando alto.
Xenofobia é de envergonhar, mesmo que seja em pequena escala.
O clube Espanhol, Barcelona - dono do melhor futebol do mundo -
tem como principal jogador, Lionel Messi, um argentino...
Já pensaram no tamanho do prejuízo,
caso o presidente do Barcelona se indignasse com a tal “gente de fora”?
Vem um argentino, pega o nosso dinheiro e leva embora...
É ridículo. Pensamento pequeno.
Concordo plenamente com a apuração das irregularidades no FAEP,
mas isso não pode servir de desculpa para acabar com algo que estava dando certo.
Também concordo com a colocação de que cabe a iniciativa privada,
o financiamento das grandes equipes, mas de novo,
faço questão de colocar algumas ressalvas.
A Prefeitura Municipal deve contribuir com incentivos às empresas,
e no mínimo, ajudar as equipes na intermediação do contato.
A situação nesse momento,
é péssima para o esporte da Princesa do Norte.
Depois do protesto da última segunda-feira, dia 28,
promovido pelos esportistas da cidade,
a incerteza ainda paira no ar.
Vamos aguardar os próximos capítulos dessa história,
torcendo para que o desfecho seja feliz.
O atleta é atleta, o técnico é técnico e embora pareça óbvio, infelizmente,
algumas pessoas ainda não compreenderam esse contexto.
Ninguém está pedindo apoio para "andar de bicicleta e levar o dinheiro embora".
O esporte é a profissão dessas pessoas.
Não se trata de receber a bolsa,
entrar numa canoa e brincar dentro d’água.
O trabalho desenvolvido é sério,
sério demais para ser tratado com desrespeito.
E só para constar, os Jogos Regionais ou os Abertos são sim, de extrema importância.
Nós somos um município, não podemos disputar os Jogos Olímpicos.
São essas, as nossas Olimpíadas!
Uma boa performance nessas competição, nos traz reconhecimento.
E isso extrapola a consagração do atleta ou da equipe.
Isso agrada a toda a população, que passa a abraçar o município.
O esporte não cabe na frieza de outros setores,
ele envolve paixão, e talvez por isso, venha provocando tanta indignação.
O retrocesso é sempre, assustador, principalmente em meio ao desenvolvimento.
Os tempos são outros. É tempo de evoluir.
Não podemos e não queremos regredir, de jeito nenhum!
e depois disso, tem mais; vem aí os Jogos Olímpicos de 2016.
Tratam-se dos dois maiores eventos do mundo,
e ambos serão realizados no Brasil.
Nosso país, que sempre respirou esporte,
nunca respeitou tanto esse setor,
nunca em sua história, dedicou tanta atenção à essa área...
O esporte, felizmente, vive sua era.
Está sob o holofote do mundo inteiro, e com isso,
a tendência é crescer.
A maré é favorável, mas lamentavelmente,
existem aqueles que teimam em só remar contra.
Pindamonhangaba,
que despediu-se de 2012 na condição de potência esportiva,
viu sua realidade mudar; rápida e abruptamente.
A política, que historicamente,
sempre andou de mãos dadas com o esporte,
nesse caso, dedica a ele, indiferença.
Pelo menos é essa a impressão...
Conquistas históricas, nas mais diversas modalidades,
tudo isso, de repente, tende a virar apenas lembrança.
A administração municipal, de fato,
precisa concertar os estragos da última gestão.
Mas venhamos e convenhamos, bom senso é sempre bem-vindo!
Um dossiê dá conta de inúmeras irregularidades no FAEP -
Fundo de Apoio ao Esporte de Pindamonhangaba,
e cada falcatrua deve sim, ser investigada e cortada, na raiz,
mas generalizar as coisas, só faz a situação piorar.
Os resultados foram expressivos, e é desesperador pensar que,
de uma hora para a outra, tudo escorrerá pelo ralo.
Eu não estou falando sem fundamento, como, aliás, muitos vem fazendo.
A polêmica de Pindamonhangaba é caso sério;
é exceção no cenário nacional.
Quando a maioria avassaladora abre as portas para o esporte,
nosso município, que já tinha todo um trabalho desenvolvido,
parece fadado ao retrocesso.
O esporte pode não representar nada para algumas pessoas,
mas nessa questão, não se discute o gosto.
Discute-se a obrigação do poder público.
O esporte contribui para o desenvolvimento humano e bem-estar da sociedade,
e quem está dizendo isso não sou eu; é a ONU.
Que me perdoem os extremistas de plantão,
mas incentivar o esporte não consiste em construir obras imponentes.
Incentivar a prática esportiva passa obrigatoriamente, pelo atleta de elite.
Nenhuma criança sonha em ser como o Zequinha,
ela sonha com o ídolo, sonha com Ronaldos, Romários e tantos outros.
O trabalho na base é fundamental,
mas obviamente, em conjunto com o alto rendimento.
É uma grande engrenagem, não adianta querer desenvolver um e ignorar o outro.
E o que falar do circo que se montou ao redor dos atletas de fora?!
Isso beira o absurdo. É o amadorismo falando alto.
Xenofobia é de envergonhar, mesmo que seja em pequena escala.
O clube Espanhol, Barcelona - dono do melhor futebol do mundo -
tem como principal jogador, Lionel Messi, um argentino...
Já pensaram no tamanho do prejuízo,
caso o presidente do Barcelona se indignasse com a tal “gente de fora”?
Vem um argentino, pega o nosso dinheiro e leva embora...
É ridículo. Pensamento pequeno.
Concordo plenamente com a apuração das irregularidades no FAEP,
mas isso não pode servir de desculpa para acabar com algo que estava dando certo.
Também concordo com a colocação de que cabe a iniciativa privada,
o financiamento das grandes equipes, mas de novo,
faço questão de colocar algumas ressalvas.
A Prefeitura Municipal deve contribuir com incentivos às empresas,
e no mínimo, ajudar as equipes na intermediação do contato.
A situação nesse momento,
é péssima para o esporte da Princesa do Norte.
Depois do protesto da última segunda-feira, dia 28,
promovido pelos esportistas da cidade,
a incerteza ainda paira no ar.
Vamos aguardar os próximos capítulos dessa história,
torcendo para que o desfecho seja feliz.
O atleta é atleta, o técnico é técnico e embora pareça óbvio, infelizmente,
algumas pessoas ainda não compreenderam esse contexto.
Ninguém está pedindo apoio para "andar de bicicleta e levar o dinheiro embora".
O esporte é a profissão dessas pessoas.
Não se trata de receber a bolsa,
entrar numa canoa e brincar dentro d’água.
O trabalho desenvolvido é sério,
sério demais para ser tratado com desrespeito.
E só para constar, os Jogos Regionais ou os Abertos são sim, de extrema importância.
Nós somos um município, não podemos disputar os Jogos Olímpicos.
São essas, as nossas Olimpíadas!
Uma boa performance nessas competição, nos traz reconhecimento.
E isso extrapola a consagração do atleta ou da equipe.
Isso agrada a toda a população, que passa a abraçar o município.
O esporte não cabe na frieza de outros setores,
ele envolve paixão, e talvez por isso, venha provocando tanta indignação.
O retrocesso é sempre, assustador, principalmente em meio ao desenvolvimento.
Os tempos são outros. É tempo de evoluir.
Não podemos e não queremos regredir, de jeito nenhum!
Atletas de Pindamonhangaba se mobilizam pelo apoio do Poder Público.
REFLEXÃO
"Fenômeno de massa, extenso nos nossos dias à escala do planeta,
atravessado por todas as ideologias do século,
indicador do ‘poder’ e do ‘declínio’ das nações, ora revelador,
ora manipulador do sentimento público,
integrado em estratégias ofensivas ou defensivas dos Estados,
substitutos da guerra e instrumento da diplomacia,
o esporte está no centro da vida internacional” - Pierre Milza
PIERRE MILZA é professor no Instituto de Estudos Políticos de Paris,
onde ensina História das Relações Internacionais do Séc. XX,
e é também diretor da Fundação Francesa de Ciências Políticas,
além de autor de numerosas obras.
LINK
ATLETAS DE PINDAMONHANGABA SE MOBILIZAM PELO ESPORTE
Clique e confira!
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OPINIÃO e FOTOS: Talita Leite (@TalitaLeitte) - talitaleitte@gmail.com
"Fenômeno de massa, extenso nos nossos dias à escala do planeta,
atravessado por todas as ideologias do século,
indicador do ‘poder’ e do ‘declínio’ das nações, ora revelador,
ora manipulador do sentimento público,
integrado em estratégias ofensivas ou defensivas dos Estados,
substitutos da guerra e instrumento da diplomacia,
o esporte está no centro da vida internacional” - Pierre Milza
PIERRE MILZA é professor no Instituto de Estudos Políticos de Paris,
onde ensina História das Relações Internacionais do Séc. XX,
e é também diretor da Fundação Francesa de Ciências Políticas,
além de autor de numerosas obras.
LINK
ATLETAS DE PINDAMONHANGABA SE MOBILIZAM PELO ESPORTE
Clique e confira!
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OPINIÃO e FOTOS: Talita Leite (@TalitaLeitte) - talitaleitte@gmail.com
Ótimo artigo, Talita!
ResponderExcluirCertíssima, em todos os aspectos!
TALITA LEITTE, SUAS PALAVRAS ESTÃO BEM COLOCADAS!!!
ResponderExcluirDEVEMOS EVOLUIR NO ESPORTE, NÃO REGREDIR, COMO PINDA ESTÁ REGREDINDO DEVIDO AOS POLÍTICOS ESTÚPIDOS DE NOSSA CIDADE!!!
.... O POVO PENSA... O POVO ESCUTA... O POVO NÃO É MAIS BOBO.... TÁ NA HORA DOS POLÍTICOS PARAREM COM BAIXARIAS.... DESCEREM DO PALANQUE .... SE É MUDANÇA QUE VCS QUEREM... MUDEM...´PAREM DE TANTO BLÁ...BLÁ... ESQUEÇAM A GESTÃO ANTIGA...E FAÇAM MELHOR !!! NÃO É ESSE O DISCURSSO????
ResponderExcluirA ideia, de fato, deveria ser essa. Todo homem público, em tese, deveria se esforçar para fazer o melhor trabalho possível.
ExcluirParabéns Talita o que mais me emociona é que vc faz e acontece,não fala da boca pra fora,fiquei sabendo que vc esteve lá.Grande guerreira e porta voz dos nossos atletas.Deus te abençõe hoje e sempre.
ResponderExcluirDenize, muito obrigada pelo carinho! Estive lá sim, e estarei sempre que possível! Cobrir os acontecimentos é minha obrigação enquanto jornalista, e mais do que isso, nesse caso, também fala alto a minha obrigação enquanto cidadã. Todos os moradores de Pindamonhangaba deveriam abraçar essa causa, afinal de contas, todos estamos perdendo. Obrigada Denize, e pode sempre contar comigo!
ExcluirInfelizmente isto está acontecendo em algumas cidades do Brasil. Deve-se ter o cuidado dos governantes em valorizar não apenas a estrutura, mas a mão de obra (os atletas). O esporte emprega muitos, mas no momento as notícias que recebo são de esportistas ou integrantes de comissão técnica desempregados.
ResponderExcluirUm absurdo!
Marcia, obrigada pela visita! Sempre que posso, também acompanho suas postagens! Você tocou num ponto muito importante, os governantes, lamentavelmente, em muitas oportunidades, se apegam a estrutura, e esquecem da base de tudo; o material humano. Os atletas são profissionais, como médicos, advogados ou tantos outros... Já é passada a hora de reconhecermos isso!
ExcluirAh... Talita... Parabéns pela postagem e pelo blog.
ResponderExcluirUm abraço!