Dito e (não) feito!

Há uns três anos atrás, enquanto andava pelo centro da cidade, encontrei o árbitro Paulo César de Oliveira. Ele, muito simpático, sem pestanejar atravessou a avenida para tirar uma foto comigo - essa aí que está ao lado. Na época, até comentei com o meu irmão (que foi quem tirou a foto) que eu nem ia mais xingar ele e nem tampouco a mãe dele durante os jogos em razão da educação demonstrada e desprendida por ele. Mas todo mundo sabe que paciência tem limite não é? Alguns meses depois, aquele mesmo cara simpático, com o mesmo sorriso na face, validou um gol de 'soco' do imperador Adriano, então atacante do São Paulo, em partida contra o Palmeiras válida pela semifinal do Campeonato Paulista de 2008. Foi dito e (não) feito. Lá estava eu, no meio do bar, falando horrores, chorei, gritei, esmurrei e enfim, descumpri aquilo que havia dito. Desde então, me sentia meio mal quando via a foto, porque lembrava da simpatia do seu Paulo para com a minha pessoa, mas aí, 2010 nem bem começa e ele me tira esse 'peso'. Na última quinta-feira (21), Paulo César de Oliveira, por conta própria, validou um gol demasiadamente ilegal do Barueri e bastou isso para que eu concluísse que juiz é assim, não dá pra elogiar, de jeito nenhum.