O Palmeiras abriu o retorno ao Campeonato Brasileiro derrotando os 'Meninos da Vila'. O jogo,

além de ter sido marcado por uma exibição alviverde, taticamente perfeita, marcou-se também pela reestréia de, guardadas as devidas proporções, dois ídolos. No campo, tínhamos de novo alguém por dentro da camisa 30, era ele: Kléber, o Gladiador. E não parou por aí, Palmeiras e Santos no Pacaembú, foi de fato, um jogo para saudosistas.

No banco tínhamos Murtosa e assim como quando se tem fumaça há fogo, quando se tem Murtosa no banco é porque temos, Luis Felipe Scolari, o mestre. Do camarote, acompanhado por Galeano, Felipão fez o torcedor palmeirense crer em um futuro de glórias. Por isso é que o futebol é tão emocionante, tão contagiante. Antes da Copa do Mundo, a expectativa do palestrino era comemorar a fugida do rebaixamento, agora, um mês depois, aspiramos coisas muito mais promissoras. No fundo, bem lá no fundo, baseados na razão e somente nela, sabemos que diante de tantas baixas no elenco, um treinador e um atacante não devem conseguir muita coisa, mas quem foi que disse que o futebol é ciência exata?
Dane-se a lógica. Nós torcedores, especialmente os do Palmeiras, acostumamo-nos a desafiar a lógica. Acreditamos sim, que podemos conquistar coisas maiores e por isso, aguardamos tão ansiosamente a confirmação do retorno de Valdívia. É comum ouvir entre os torcedores que com

ele em campo, não precisaríamos sequer sermos campeões, pelo menos não nesse ano. Valdívia faz o torcedor voltar a ter gosto em ir ao estádio, faz as crianças terem motivo para cravar que serão Palmeiras pela resto da vida. Com o mago em campo, a conversa é outra.
É como naquele filme, 'À espera de um milagre'. O Palmeiras precisava mudar, precisava de alguma coisa mágica que aliás, tem nome e sobrenome. Jorge Luis. Sim, nosso milagre tem nome: o nome é VALDÍVIA!
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