A vida é curiosa. Nessa mesma hora do último domingo (14), estava eu aqui, navegando por dezenas de sites, coletando imagens, matérias e vídeos que tinham como tema a vitória do Palmeiras por 3 a 1 contra o Santos, dentro da Vila Belmiro. Estava impressionada, extasiada com a forma com que jogaram todos os soldados de verde, do Marcos até o Robert. Aliás, foi nesse mesmo domingo, embalada justamente por essa atuação, que decidi que neste sábado (20), estaria no Palestra Itália, empurrando o meu PALMEIRAS contra a Ponte Preta, na busca pela classificação para a fase final do Campeonato Paulista. Ledo engano... Se para alguns ir ao estádio é rotina, para mim, devido a distância e ao alto custo que isso exige, é um evento, que, diga-se de passagem, vale sempre a pena. Eram onze e pouco da manhã quando saímos de Pindamonhangaba, eu, meu irmão, meu pai e mais dois amigos. Depois de toda aquela tensão para não errar o caminho, andando por dentro da pista da Indy300, a fórmula da emoção, chegamos no nosso destino, a Rua Turiassu. Lá, me sentia em casa, aliás, me sinto. Chegamos, almoçamos, passeamos nos arredores do estádio e aí sim, fomos surpreendidos. Entrei no estádio confiante, certa de que conquistaríamos nossa quarta vitória consecutiva, mas esqueci que isso não dependia de mim, nem dos outros 17 mil e poucos torcedores que lá estavam, apoiando, empurrando... Vencer, dependia da boa vontade de nossos jogadores, do profissionalismo daqueles que por baixo, ganham pelo menos 200 vezes mais do que eu e infelizmente, não foi isso o que aconteceu. Mas foi bom olhar de perto aquilo o que o elenco está sendo capaz de fazer com o PALMEIRAS! Marcos ultrapassado, Danilo atrasado, Gualberto assustado, Armeiro desajeitado, Marcio Araújo deslocado, Edinho limitado, Pierre irreconhecível, Xavier isolado, Diego Souza apagado, Ewerthon amedrontado, Robert desajeitado e um Antonio Carlos apático culminaram em uma torcida desesperada! Mas a vida é assim, pela TV não bastava, eu tive que ver para crer, ao vivo! 2010 promete. Mas não vai ser agora que vou abrir mão do meu time, não o fiz até hoje e nem o farei agora, porque sei aquilo o que cada atleta que hoje veste a camisa do PALMEIRAS deveria saber, que o PALMEIRAS é maior que tudo!
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